Australopiteco

Espetáculo de Teatro para a Infância

O que é ser diferente e como reagimos perante a diferença?

Quatro crianças encontram-se num parque infantil e confrontam-se com as suas semelhanças e diferenças. Integrando dinâmicas de grupo e tensão entre pares, aprendem a lidar com os conflitos de uma vivência conjunta. É através de brincadeiras e jogos que descobrem a relação com o outro e com o exterior, enquanto se desafiam a encontrar o Mundo Perfeito. Mas… será que ele existe?

Australopiteco é um espectáculo de Teatro para a Infância que pretende promover a reflexão sobre as questões da diferença. A narrativa intercala realidade e ficção, histórias reais com episódios do imaginário infantil.

A par com o espetáculo, pode ser dinamizada uma oficina de teatro para crianças: Vamos descobrir as diferenças?

Australopiteco
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1 ©Ana Brandão • 2-3 ©Óscar Silva • 4-10 ©Helena Melo


Imprensa

«Ao longo do seu percurso, Adriana tem vindo a trabalhar com crianças e jovens, e tem observado que ainda há muito a fazer no que respeita à diferença. "Foi assim que percebi que este espetáculo tinha de existir. Não há muitas peças de teatro para a infância sobre a diferença que recorra à própria diferença, nomeadamente nos intérpretes", acrescenta.
É por isso que, em Australopiteco, o elenco é constituído por atores considerados "diferentes" dentro do meio artístico e que, talvez por essa razão, tenham dificuldade em entrar no mercado de trabalho. "Há que contrariar esta forma de estar e de pensar. Nada disso é justo. Não se escolhe o corpo onde se nasce", conclui a encenadora.»

Se um corpo não reflete a pessoa que o habita
Ana Rita Vaz
Agenda Cultural de Lisboa
05/2021
«A escolha dos temas a abordar foi acompanhada por uma psicóloga e fruto de um estudo maior para evitar o entendimento contrário ao pretendido, como por exemplo, o tema de deficiência. Adriana reforçou ainda o objectivo desta peça na vidada riança famílias que vão assistir, explicando que querem "um efeito transformador, para que as crianças que têm preconceitos adquiram novas maneiras de lidar com eles, assim como aqueles que não têm possam ter ferramentas para o futuro".»

Australopiteco: uma peça de teatro inclusiva onde as diferenças são admiradas
Patrícia Nogueira
Gerador
05/2021
Disponível para digressão
Encenação e texto Adriana Melo
Curadoria de texto Alice Vieira
Intérpretes Beatriz Brito, Clara Franco, David Teixeira e Magnum Soares
Assistência de encenação Carolina Santarino
Cenografia e figurinos Rita Capelo
Construção da cenografia Jorge Aguiar
Música original Steven Gillon (Compositor) e João Alves (Cocompositor)
Desenho de luz Luís Moreira
Operação técnica de som Élio Antunes
Apoio ao movimento Diana Niepce
Apoio à dramaturgia na vertente de psicologia Matilde Soares
Produção Inês Afonso • Universo Paralelo
Coprodução Museu da Marioneta EGEAC
Parceiros Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa
Apoio à residência artística Break a Leg Associação Cultural, Centro Cultural da Malaposta, Companhia Olga Roriz, DeVIR/CAPa e Produções Real Pelágio, Associação Cultural
Apoios A Leiriense – Materiais de Construção, Fábrica de Óculos do Cacém e do Chiado
Projeto financiado pela República Portuguesa – Direção Geral das Artes

Público-alvo Todo o público (M/6)
Duração 50 minutos
Estreia
Claustro do Museu da Marioneta Lisboa • 6 e 7 maio 2021 (público escolar) e 8 e 23 maio (público em geral)

Espetáculo disponível com os recursos de interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) e audiodescrição (AD)

Histórico
Teatro da Voz Lisboa • 26 novembro 2021 (público escolar)
Auditório Municipal Beatriz Costa Mafra • 20 março 2022
Centro Cultural da Malaposta Odivelas • 28 e 29 maio 2022
Biblioteca de Marvila Lisboa • 29 junho 2022 (público escolar)
MOCHILA - Festival de teatro para crianças e jovens Faro (Jardim da Alameda João de Deus) • 6 novembro 2022
Colégio do Sagrado Coração de Maria Lisboa (Alameda) • 31 março 2023
Auditório Municipal de Albufeira • 14 maio 2023
• Feira do Livro do Funchal • 1 março 2024 (público escolar) e 2 março (público em geral)

«“EU PODIA SER TU e tu podias ser eu”, sugere Clara, uma menina mais gordinha do que as outras, mas com a mesma vontade de fazer amigos, brincar e rir a bandeiras despregadas. "Tu podias ser eu e eu podia ser tu ou tu ou tu", insiste. E, de facto, se pensarmos bem cada um de nós podia ter sido outra pessoa qualquer. Graças à lotaria da vida, existimos nesta cor, forma e feitio, neste sítio, neste tempo. E, mais importante ainda, em comunidade. Na escola, em casa, no mundo, há sempre alguém que não somos nós. Se fossemos o outro, como gostaríamos de ser tratados? A companhia Universo Paralelo lança a pergunta com Australopiteco (...)»

Fazer a diferença
Raquel Dias da Silva
In Time Out Portugal
05/2021

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